sexta-feira, 5 de julho de 2013

CICLOS


Pode se dizer que Pernambuco é um estado que vive sua cultura em ciclos. Não que os agentes culturais do estado deixem de produzir durante um período entre ciclos, mas é que esta produção só se sobressai de tempos em tempos quando se nota a predominância de certos aspectos conjuntos em linguagens artísticas diferentes.
No cinema (1), nos anos 20, houve o Ciclo do Recife, onde filmes importantes como "A Filha do Advogado" e "Aitaré da Praia" marcaram a história do cinema mudo nacional. Cinquenta anos depois, surgia o Ciclo do Super8, quando cineastas como Jomard Muniz de Brito e Paulo Cunha testavam uma nova linguagem cinematográfica nesta bitola. No final da década de 2000, outro ciclo cinematográfico surge em meio a incentivos de editais e fundos de cultura.
           Na música, as coisas não são muito diferentes. Apesar de que cada período da história musical no Recife do Século XX teve seus momentos de maior e menor intensidade.




(1) Maiores informações sobre o assunto no livro do Prof. Alexandre Figueirôa: “Cinema Pernambucano: Uma História em Ciclos” (2000).

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